terça-feira, 22 de abril de 2014

EAC mostra a sua oferta formativa em Góis


O Gabinete de Psicologia e Orientação Vocacional da EAC, representado por Tiago Rocha (Psicólogo) e Tiago Cunha (Promotor), está a promover a Escola numa mostra em Góis.

sexta-feira, 28 de março de 2014

PROFESSORES vencem sem margem para dúvidas: MASTER BODES 4 - 13 PROFESSORES





quarta-feira, 26 de março de 2014

Mensagens de 'alegria' invadem a EAC


Alunos do 1.º Ano de Design Gráfico, 
na disciplina de Área de Integração do Professor Pedro Sousa, 
criaram mensagens positivas para animar as pessoas da comunidade escolar.

Fotos

terça-feira, 25 de março de 2014

ENTREVISTA: D. Alexandra

A D. Alexandra, natural de Coimbra, nasceu em 1969 no concelho onde reside até aos dias de hoje. Actualmente, é a responsável pela parte das limpezas na Escola de Artes de Coimbra. Esta entrevista, tem como foco principal a descoberta pelo seu percurso profissional e a concretização de uma actividade proposta na disciplina de Português.

Entrevista por: Pedro Pereira


Boa tarde! Tudo bem?
Boa tarde. Claro, sempre!

Alexandra, há quanto tempo começou a sua vida profissional? Por acaso já estava associada à EAC na altura?
Comecei a trabalhar muito nova, tinha mais ou menos 15 anos. Não, muito antes de ter qualquer relação com a EAC. O meu primeiro trabalho foi como empregada doméstica, onde permaneci durante muito tempo. Mais tarde, fui trabalhar para uma fábrica de calçado onde era costureira.

As suas funções na altura, tinham alguma coisa a ver com as atuais?
As práticas até eram semelhantes enquanto trabalhava nas limpezas domésticas, mas não estava habituada a lidar com um espaço tão grande e com tanta gente. É diferente. Mais confusão e mais trabalho. Mas pronto…

Então, suponho que já estava habituada a este tipo de trabalho, minimamente. Em que ano começou a trabalhar na escola?
Bem… (pausa) comecei por trabalhar durante dois anos na superior e só depois vim trabalhar para a escola profissional através dos contactos que fiz lá. Aqui, trabalho há mais ou menos 13 anos.

Muito tempo, sem dúvida! Visto não ter começado de imediato como empregada na parte Profissional da EAC, como conseguiu o lugar? Sorte ou qualidade?
Como disse, comecei a trabalhar na superior, ao mesmo tempo que trabalhava no armazém de calçado. Fazia turnos de limpeza nocturnos e fui ganhando a confiança das pessoas com o tempo. Apareceu a oportunidade de ficar efectiva na profissional e foi aí que aceitei. Parece-me que foi de qualidade, afinal, receber a confiança de alguém é positivo. (risos)

Qual a sua opinião, relativamente à sua experiência, perante as condições oferecidas pela escola para o seu desempenho profissional?
Existe coisas positivas e negativas, como em todos os trabalhos. Mas eu tento encarar sempre da melhor forma todos os dias.

Pela observação que fez, entende-se uma boa relação com os seus colegas de trabalho. Qual é a sua perspectiva quanto ao assunto em causa?
Sim, acho que as pessoas são agradáveis e a minha relação com elas é boa, também. Isso é um aspecto positivo quanto ao trabalho. Uma boa relação no trabalho evita algum stress, como é habitual.


quinta-feira, 20 de março de 2014

ENTREVISTA: José Carlos Nascimento Professor e Fotógrafo


 Por: Denise Marta e Miguel Henriques


Por que decidiu ir para Londres tirar o curso de "MA Image and Communication"? Gostou de estar lá?

É uma necessidade que todos nós temos, a de fazer coisas diferentes, de contactarmos e de sermos confrontados com novas realidades. Facilmente nos afeiçoamos a determinados aspectos que achamos prioritários na nossa prática artística e profissional, esquecendo que logo ali ao lado acontecem inúmeras coisas novas e inspiradoras. É claro que agora a internet favorece a proximidade com essas realidades, mas saber o que acontece na Tate através do seu site, e entrar fisicamente nas suas galerias, nunca serão a mesma coisa.
A minha ida para Londres e a escolha desse curso deveu-se ao meu interesse pela arte contemporânea e, muito especialmente, pelo tipo de fotografia praticada nos “colleges” ingleses.
A bolsa da Gulbenkian veio dar uma ajuda preciosa, sem ela essa experiência fantástica não teria sido possível.

Tem algum fotógrafo preferido em quem se inspire?

Não! Eu tenho muitos fotógrafos que admiro, não consigo destacar nenhum em especial, o meu gosto é bastante eclético.

Fale-nos da sua exposição "Déjà Vu".


Déjà Vu é composto por um conjunto de imagens feitas descomprometidamente, que nunca antes me tinha passado pela cabeça vir a mostrar, mas que a dada altura achei ser o projeto certo para uma exposição agendada para um espaço experimental, ligado à Alliance Francaise, que eu e uns amigos da IC ZERO estávamos a dinamizar. Esse projeto tem a ver com uma série de fotografias que eu fiz no Choupal, precisamente com alunos da Escola de Artes de Coimbra, alunos que eu levava frequentemente para esse lugar com o propósito de realizarem pequenos exercícios fotográficos.  Aí, eu tinha o cuidado de os observar... e, por vezes, sem que eles percebessem, via coisas engraçadas. Uns dias ou mesmo semanas mais tarde, pedia-lhes a cooperação para recriar algumas dessas cenas, sem que eles imaginassem estarem a ajudar-me na recriação  de algo que eu tinha observado neles. 
Aquando da exposição de Déjà Vu, mostrei também numa outra sala um trabalho em progresso, realizado em pareceria com um antigo colega do Goldsmiths, o Achilleas Tilegrafos.


Qual é a exposição que gostou mais de fazer?


Há várias que eu gostei muito de fazer. A última em que participei, no Colégio das Artes e ligada ao curso de doutoramento, foi para mim muito importante, porque tive oportunidade de mostrar umas fotografias visualmente pouco apelativas, que dificilmente alguém olha com atenção, mas das quais eu gosto bastante e acredito têm um discurso muito consistente por trás. De qualquer forma, aquela que me deu mais prazer talvez tenha sido: "Nas Entranhas do Infinito", no Centro Cultural de Belém (com texto do Bruno Paixão), e que foi o resultado de um projeto realizado no Bangladesh, em desespero de causa, depois de um processo algo atribulado e desagradável, quando em 2000 fui proibido de entrar na Índia.

terça-feira, 18 de março de 2014

ENTREVISTA: Florbela ou "A Flor" para os alunos

Florbela é funcionária da secretaria da Escola de Artes de Coimbra há muitos anos.

Por: Lorena Oliveira e Valter Pinto


A Florbela é natural de onde?
Sou natural de Angola, Huambo.

Tem filhos? Quantos e como se chamam?
Tenho quatro meninas. A Carolina, a Cristiana e a Adriana que são gémeas e a Beatriz.

Há quantos anos trabalha nesta escola?
Há 23 anos.

Já trabalhou noutras escolas?
Não.

Onde gostaria de trabalhar se não fosse nesta escola?
Gostava de trabalhar com crianças.

O que faz no seu tempo livre?
Leio, passeio e vejo televisão.

Qual a sua estação do ano favorita?
O Verão.  Adoro calor, adoro o sol.

Qual o seu maior sonho?
Ver os meus netos (risos). O meu maior sonho era ver a realização das minhas filhas.

As entrevistas publicadas surgem na sequência de um trabalho de grupo(s) proposto no âmbito da disciplina de Português com a orientação do Professor Pedro Sousa. Estas entrevistas têm como objetivo uma melhor preparação para o módulo dos Media e dar a conhecer um pouco mais dos intervenientes no processo ensino-aprendizagem.